As cirurgias mais comuns

O texto abaixo tem a intenção de levar aos interessados, em poucas palavras e em uma linguagem acessivel, informações sobre os procedimentos cirurgicos mais comums em otorrinolaringologia.
O item “C” de cada procedimento, ao contrário dos demais, é o mais detalhado possível e pode ser comparado a bula de um medicamento onde todos os efeitos colaterais, mesmo os raríssimos, são relacionados, ou ainda, aos contratos que acompanham qualquer software que baixamos da internet.
Estas informações foram adapatados dos “Termos de consentimento informado” que os pacientes da forl de são paulo, brasil, assinam antes de ser submetidos as cirurgias descritas.
Qualquer dúvida sobre as informaações deve ser esclarecida com o médico assistente.

1) Adenoamigdalectomia e colocação de tubos de ventilação

A- PRINCÍPIOS E INDICAÇÕES
As vegetações adenoides e as amígdalas são órgãos imunologicamente ativos que reforçam a imunidade de todo o trato aero-digestivo superior, podendo sua função estar comprometida principalmente por hipertrofia ou infecções repetidas.
As indicações cirúrgicas são absolutas: em casos de tumores, obstrução grave da via respiratória ou da via digestiva (respiração bucal, ronco, engasgos frequentes, preferência por alimentos líquidos ou pastosos, baixo peso) e prejuízo da oxigenação (chegada de oxigênio nas diversas partes do corpo), podendo evoluir para a síndrome da apneia obstrutiva do sono (parada respiratória de 10 a15 segundos ou mais), cor pulmonale (dilatação das câmaras direitas do coração por esforço respiratório) e até parada cardiorrespiratória.
As indicações cirúrgicas são relativas: em adenoamigdalites de repetição, abscesso periamigdaliano, suspeita de adenoamigdalites como foco de infecção à distância, causa de convulsão febril, nas deformidades orofaciais (existente ou para sua prevenção), otites de repetição, por vezes com redução da audição e, mais raramente, sinusites de repetição.
A colocação de tubos de ventilação (“drenos”, “carretéis”) está indicada quando há persistência, apesar de tratamento clínico, de quadro de diminuição da audição pela presença de líquido (“catarro”) na orelha média, com ou sem retração timpânica, relacionada a possível disfunção tubária ou obstrução da tuba auditiva (trompa de Eustáquio), podendo determinar perda parcial da audição, sensação de plenitude (“orelha cheio”) e, mais raramente, zumbidos (“zoeira”) ou vertigem (“tonturas rotatórias”).

B- CIRURGIA
A cirurgia é realizada com anestesia geral. Em geral, os pacientes podem retornar para casa no mesmo dia, desde que tenham se recuperado bem do ato anestésico e da cirurgia em si.
Não há nenhuma incisão (corte) na face, nas orelhas e/ou no pescoço, sendo a cirurgia realizada totalmente por via oral (por dentro da boca) e por dentro do conduto auditivo externo (para a colocação do tubo de ventilação).
Em casos raros, os pacientes podem necessitar de tampão para evitar sangramentos após a cirurgia, sendo que o mesmo é colocado por dentro do nariz e permanece por 1 a 3 dias, quando é retirado.
No caso dos tubos de ventilação, o mais comumente utilizado (“Shepard”) é eliminado espontaneamente, geralmente entre 03 a 06 meses, mas existem outros tipos de tubos (“Paparella”, “Armstrong”) que permanecem por mais tempo na membrana timpânica. Durante todo o período em que o paciente permanecer com o tubo, deve-se evitar a entrada de água no canal auditivo (não molhar a orelha). Mesmo após essa cirurgia, os sintomas auditivos podem persistir ou retornar, exigindo nova intervenção.

C- RISCOS E COMPLICAÇÕES
1. Febre e dor: febre e dores de garganta ou dor referida na área da orelha ocorrem normalmente, podem ser intensas, passam em 3 a 10 dias e devem ser tratadas com medicamentos.
2. Mau-hálito: é comum ocorrer e cede em poucos dias (7 a 14 dias).
3. Vômitos: podem ocorrer algumas vezes, no dia da cirurgia, sendo constituídos de sangue coagulado (escuro “pisado”).
4. Hemorragia (sangramento): representa o maior risco desta cirurgia, pode ocorrer até 10 dias após a cirurgia (embora possa ser mais tardia). É mais frequente em pequeno volume, mas pode ocorrer em grande volume, podendo levar à reintervenção cirúrgica sob anestesia geral e transfusão sanguínea. Em casos extremos, pode ser necessária a ligadura de vasos do pescoço e/ou embolização. A morte por hemorragia é extremamente rara.
5. Infecção: pode ocorrer na região operada, causada por bactérias habituais da faringe e, geralmente, regride sem antibióticos. Entretanto, em casos raros, podem evoluir para abscessos e infecções sistêmicas, necessitando antibioticoterapia e drenagem cirúrgica.
6. Voz nasalada e refluxo de líquidos: podem ocorrer nos primeiros dias, desaparecendo espontaneamente. Em casos raros, pode ser persistente, necessitando de fonoterapia ou mesmo cirurgia (faringoplastia).
7. Recidiva: a recidiva das vegetações adenoides é mais frequente em crianças jovens ou alérgicas, podendo ser necessária a reintervenção. Por outro lado, a recidiva das amígdalas é extremamente rara.
O retorno do acúmulo de líquido sero-mucoso na orelha média é passível de ocorrer e pode exigir nova intervenção cirúrgica.
8. Secreção purulenta no orelha: após colocação de tubo de ventilação ou membrana timpanotomia (abertura da membrana timpânica), poderá ocorrer pela entrada de água na orelha ou após gripes ou resfriados, sendo o tratamento feito com limpeza, aspirações e antibióticos (tópicos e/ou sistêmicos).
9. Permanência de perfuração timpânica: após a saída do tubo de ventilação poderá permanecer uma perfuração na membrana timpânica. Isto é raro e trata-se com cirurgia (timpanoplastia). A implantação de tecido epitelial para dentro da orelha média originando colesteatoma (acúmulo de descamação da pele dentro da orelha média) é rara, mas pode ocorrer.
10. Perda da audição: embora rara, pode ocorrer cicatrização (na região da adenoide) comprometendo o óstio da tuba auditiva, levando a retenção de líquidos na orelha média com queda de audição e infecções. Nestes casos, pode ser necessária a colocação de tubos de ventilação e/ou intervenção cirúrgica para liberação do óstio da tuba auditiva. A perda auditiva causada pelo trauma sonoro do aspirador é rara.
11. Perda ou quebra de dentes: embora pouco frequente, pode ocorrer lesão dentária pela intubação orotraqueal e/ou colocação de abridor de boca, sendo mais comum com os “dentes de leite”.

D- CONCLUSÕES
A adenoamigdalectomia é uma opção cirúrgica para o tratamento de vegetações adenoides e amígdalas aumentadas. Em geral, é indicada quando da falha dos tratamentos clínicos existentes ou quando do desenvolvimento de complicações secundárias ao aumento ou a infecções repetidas da adenoide. Da mesma forma, o tubo de ventilação é uma das opções no tratamento de otites médias secretoras rebeldes a tratamento clínico.

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2) Cirurgia nasal: do septo e das conchas nasais.

A- PRINCÍPIOS E INDICAÇÕES
A função do nariz é conduzir o ar, purificá-lo, aquecê-lo, umidificá-lo, servir de câmara de ressonância para o som, possibilitar o olfato e iniciar o reflexo naso-sinusal.
No caso de obstrução nasal (“nariz entupido”), aumenta muito a perda de energia com a respiração, com prejuízo evidente para a saúde e para as funções acima citadas. Esta obstrução nasal pode ter como causa um desvio do septo nasal e/ou aumento (hipertrofia) dos cornetos nasais, dentre outras, e nos casos em que não há melhora com o tratamento clínico, poderá estar indicada a correção cirúrgica.
A septoplastia é indicada quando o desvio septal causa obstrução importante, alterações sinusais (sinusites) e dor de cabeça (cefaleia). Frequentemente ocorre também hipertrofia dos cornetos nasais e, nesses casos, é também indicada a redução cirúrgica do volume dos mesmos, por cauterização, turbinectomia ou turbinoplastia.
A hipertrofia isolada dos cornetos nasais também é comum em casos de rinite alérgica, vasomotora e em cornetos bulhosos (aumentados por terem a sua estrutura óssea oca) e, nessas ocasiões, operam-se somente os cornetos (turbinectomia).
Quando o desvio septal surge associado à deformidade de dorso ou ponta nasal, pode ser necessário corrigir simultaneamente a aparência externa para melhorar o funcionamento do nariz, constituindo-se a cirurgia denominada rinosseptoplastia.

B- CIRURGIA
A cirurgia é realizada com anestesia geral ou com anestesia local e os pacientes saem do hospital após se recuperarem da anestesia ou, muito raramente, ficam internados por 01 ou 02 dias, dependendo da evolução pós-operatória dos mesmos.
A região abordada é extremamente complexa, com artérias e veias que irrigam as fossas nasais e seios paranasais. Além disso, situa-se bem próxima às órbitas e às meninges e possui muitas variações anatômicas.
Trata-se de uma cirurgia exploradora, ou seja, é impossível se prever exatamente quais alterações serão encontradas e, portanto, muitas decisões podem e devem ser tomadas durante a cirurgia, sem que seja possível solicitar o consentimento específico para proceder aos tratamentos necessários.
Em geral, os pacientes não necessitam de tampão para evitar sangramentos após a cirurgia, mas, quando necessário, o mesmo é colocado por dentro do nariz e permanece por 01 a 03 dias.

C- RISCOS E COMPLICAÇÕES
1. Febre e Dor: é comum no pós-operatório e, geralmente, de fácil controle.
2. Vômitos: podem ocorrer algumas vezes, no dia da cirurgia ou após, sendo constituídos de sangue coagulado (escuro “pisado”).
3. Hemorragia (sangramento): nas primeiras 12 horas é comum haver um sangramento discreto misturado com secreção mucosa e, em geral, cede espontaneamente. Sangramentos persistentes e volumosos são raros, mas podem exigir tamponamento, ligadura de vasos (cirurgicamente) e até transfusão sanguínea. A morte por hemorragia é extremamente rara.
4. Infecção, abscesso e hematoma septal: raramente ocorre, devendo ser controlada com curativos, drenagem e antibióticos. Em algumas ocasiões pode levar a reabsorção da cartilagem septal e até queda do dorso nasal.
5. Perfuração septal: é rara, mas pode ocorrer necessitando de tratamento clínico ou de reparo cirúrgico.
6. Sinéquias: são aderências que podem ocorrer entre as paredes lateral e medial do nariz. São desfeitas com curativos e, às vezes, exigem outra intervenção cirúrgica.
7. Recidiva dos desvios: em técnicas muito conservadoras, principalmente em crianças, a cartilagem poderá voltar parcialmente à posição ou forma anterior, por vezes necessitando reintervenção. Assim, podem ser necessários retoques cirúrgicos em casos de pacientes operados de septo, do dorso e/ou ponta nasal.
8. Recidiva da hipertrofia dos cornetos: em casos de rinite alérgica intensa, a mucosa remanescente poderá sofrer hipertrofia, algumas vezes necessitando reintervenção cirúrgica.
9. Sinusite: é uma complicação pós-operatória possível (secundária a tamponamento nasal), cedendo espontaneamente ou com o uso de antibióticos. Em casos raros, podem necessitar de tratamento cirúrgico.
10. Hematoma de face, lábio superior e palato: pode ocorrer em cirurgias nasais mais extensas e, geralmente, cedem em alguns dias.

D- CONCLUSÕES
As cirurgias nasais, de septo e dos cornetos são opções dentro do tratamento cirúrgico para correções de alterações e/ou anormalidades que venham a prejudicar os aspectos estéticos e funcionais das fossas nasais.

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3) Cirurgia nasal : polipectomia e sinusectomia

A- PRINCÍPIOS E INDICAÇÕES
Sinusite é a infecção existente em cavidades ósseas (seios paranasais) que existem em torno das cavidades nasais (maxilares, etmoidais, frontais e esfenoidais). Quando esta infecção ou comprometimento persiste, e resiste aos tratamentos clínicos, é considerada crônica, e pode-se indicar o tratamento cirúrgico.
Pólipo nasal é uma massa, gelatinosa ou fibrosa, que se desenvolve na cavidade nasal ou nos seios
Paranasais, podendo ser único ou múltiplo.

B- CIRURGIA
Tais cirurgias (polipectomia e sinusectomia) incluem várias indicações, técnicas, acessos e instrumentos, podendo ser realizadas por acesso direto (com incisões na pele e/ou na mucosa da boca) ou através de acessos endonasais (por dentro do nariz).
A cirurgia é realizada com anestesia geral ou anestesia local, e os pacientes não precisam ficar internados, mas dependendo da evolução pós-operatória pode ser necessária a internação por 01 ou 02 dias.
A região abordada é extremamente complexa, com artérias e veias que irrigam as fossas nasais e seios paranasais. Além disso, situa-se bem próxima às órbitas e às meninges e possui várias variações anatômicas.
Trata-se de uma cirurgia exploradora, ou seja, é impossível se prever exatamente quais alterações serão encontradas e, portanto, muitas decisões podem e devem ser tomadas durante a cirurgia, sem que seja possível solicitar o consentimento específico para proceder aos tratamentos necessários.
Em casos raros, os pacientes podem necessitar de tampão para evitar sangramentos após a cirurgia, sendo que o mesmo é colocado por dentro do nariz e permanece por 01 ou 02 dias.

C- RISCOS E COMPLICAÇÕES
1. Febre e Dor: é comum no pós-operatório e, geralmente, de fácil controle.
2. Vômitos: podem ocorrer algumas vezes, no dia da cirurgia ou após, sendo constituídos de sangue coagulado (escuro “pisado”).
3. Hemorragia (sangramento): representa o maior risco desta cirurgia. Embora pouco freqüente, geralmente ocorre nos primeiros 10 dias após a cirurgia, sendo mais comum em pequeno volume. Entretanto, em casos raros, pode ocorrer sangramento persistente e volumoso, o qual poderá necessitar novo tamponamento, ligadura de vasos (cirurgicamente) e até transfusão sanguínea. A morte por hemorragia é extremamente rara.
4. Fístula liquórica: é relativamente rara, mas pode ocorrer, necessitando de nova intervenção cirúrgica para o seu fechamento.
5. Meningite: é rara, mas pode ocorrer se as meninges forem atingidas ou expostas.
6. Abscesso cerebral, extra-dural e trombose dos seios cavernosos: são raros, mas podem ocorrer, sendo extremamente graves, com alta mortalidade.
7. Osteomielite: a osteomielite dos ossos em torno das cavidades nasais, com o advento da antibioticoterapia, tornou-se mais rara. Se ocorrer, pode necessitar de tratamento cirúrgico.
8. Complicações orbitárias: são raras. Devido às variações anatômicas naturais ou resultantes da polipose nasal e/ou da sinusite podem ocorrer lesões na fina lâmina óssea (lâmina papirácea) que separa as fossas nasais (e os seios paranasais) da cavidade orbitária, levando à celulite orbitária, abscesso orbitário e à paresia ou paralisia de músculos do olho, neurite, cegueira, meningite e tromboflebite dos seios cavernosos.
9. Olfato: geralmente o olfato fica reduzido na presença da polipose nasal e, após a cirurgia, na maioria das vezes, melhora. Em alguns casos, pode haver piora ou perda total.
10. Recidiva: alguns tipos de polipose nasal recidivam em meses ou anos. Outros processos nasais e sinusais recidivam mais raramente. As recidivas podem exigir tratamento clínico prolongado ou nova intervenção cirúrgica.

D- CONCLUSÕES
A polipectomia e a sinusectomia são opções cirúrgicas para o tratamento de poliposes nasais e sinusites crônicas rebeldes a tratamento clínico.

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4) TIMPANOPLASTIA

A- PRINCÍPIOS E INDICAÇÕES
As infecções crônicas de orelha podem ser divididas didaticamente em três grupos:
1- Otite Média Crônica Simples: este termo se aplica àqueles pacientes com perfuração na membrana timpânica, mas em que se consegue deixar a orelha seca, isto é, sem infecção por um longo tempo ou a infecção é fácil de ser tratada com medicamentos;
2- Otite Média Crônica Supurativa: são aquelas orelhas que mesmo com medicamentos e cuidados não se consegue manter sem infecção (supuração);
3- Otite Média Crônica Colesteatomatosa: onde já existe um colesteatoma na orelha, que é, basicamente, o crescimento de pele dentro da orelha, onde não deveria ter pele. O colesteatoma não permite uma orelha saudável e, com seu crescimento, outras estruturas próximas podem ser acometidas, como o labirinto (surdez, tontura e zumbido), o nervo facial (paralisia facial) e meningite ou abscessos cerebrais.
Quando temos a otite média crônica simples, temos que fazer uma cirurgia chamada timpanoplastia, que visa o fechamento da perfuração timpânica e erradicação das infecções. Na maioria das vezes, observamos também uma melhora da audição, mas existem casos em que a audição permanece igual ou pior que antes da cirurgia.
Para que você entenda melhor o que vai ser feito, faremos aqui uma pequena súmula de como é sua orelha e como ela funciona.
A orelha é dividida em orelha externa, orelha média e orelha interna.
A orelha externa corresponde ao pavilhão auricular, ao meato acústico externo e termina na membrana timpânica. A orelha média compreende a membrana timpânica, os ossinhos do orelha (martelo, bigorna e estribo) e uma parte óssea chamada mastóide (osso que podemos palpar atrás do pavilhão auricular). A orelha interna corresponde ao labirinto posterior (responsável pelo equilíbrio) e à cóclea (responsável pela audição). Da cóclea sai o nervo auditivo que leva o som ao cérebro.
O som se espalha por uma vibração no ar. Esta vibração é captada pela membrana timpânica que também vibra como um tambor muito sensível. A vibração da membrana timpânica movimenta os ossinhos do orelha (martelo, bigorna e estribo) que estão articulados como um sistema de
“roldanas” transmitindo esta vibração à uma membrana que se encontra encostada no estribo e oclui a cóclea. A cóclea é cheia de um líquido e tem a forma de um caracol. Com a vibração do estribo que, conseqüentemente, faz vibrar a membrana da cóclea, este líquido se movimenta dentro da cóclea. Dentro do canal da cóclea existem células com cílios (múltiplas pequenas extensões na parte superior das células) que se movimentam conforme o líquido se movimenta. Estas células transformam em energia elétrica o som recebido e a transmite para o nervo auditivo que leva a informação sonora até o cérebro.

B- CIRURGIA
A cirurgia para este tipo de problema se chama timpanoplastia. Ela tem como objetivo restaurar a membrana timpânica que está perfurada e, se possível, melhorar a audição restaurando os ossinhos (martelo, bigorna ou estribo) que estejam alterados.
A cirurgia pode ser feita com anestesia geral ou anestesia local e sedação.
Dependendo do tamanho da perfuração na membrana timpânica, a cirurgia pode ser feita através do meato acústico externo, por um pequeno corte na parte anterior e exterior do meato acústico externo ou por um corte atrás da orelha.
Para reparar a membrana timpânica pode ser usada uma membrana que recobre um músculo ou que recobre uma cartilagem da orelha.
O tempo de permanência no hospital normalmente é de um ou dois dias.

C- RISCOS E COMPLICAÇÕES
Em toda cirurgia existem riscos e complicações que são raras, mas podem acontecer e todos os pacientes devem ter conhecimento. Nesta cirurgia estamos explicando o que pode acontecer em alguns casos. Qualquer dúvida pergunte ao seu médico que ele lhe explicará com detalhes.
1. Infecção: podemos ter infecção na orelha operada (drenagem de secreção, inchaço e dor) ou mesmo manter a mesma infecção de antes da cirurgia. Estas infecções são tratadas com medicamentos, mas outra cirurgia pode ser necessária em alguns casos (perda do enxerto).
2. Perda da audição: em qualquer cirurgia de orelha pode haver uma perda da audição da orelha operada. A perda total da audição é uma complicação muito rara.
3. Zumbido: é bastante raro o seu aparecimento (barulho no orelha) depois da cirurgia, mas pode ser uma complicação pós-operatória. Em pacientes que já possuem zumbido este pode, em casos raros, piorar. Seu tratamento, algumas vezes, é bastante difícil.
4. Tontura: este tipo de cirurgia muito raramente dá tontura. Se isto acontecer, geralmente persiste por apenas algumas semanas e é facilmente controlada com medicamentos.
Algumas vezes, é necessário a reintervenção cirúrgica para restabelecer o equilíbrio do paciente.
5. Distúrbio de paladar e boca seca: não é raro ocorrer. Surge devido à manipulação ou secção do nervo corda do tímpano. Em alguns casos, o paciente pode sentir um gosto metálico ou diferente na boca durante alguns meses, o qual cessa espontaneamente em algumas semanas.
6. Paresia ou Paralisia do Nervo Facial: outra complicação rara é a paresia ou paralisia do nervo facial, que acontece quando o nervo da facial é acometido durante a cirurgia
(exposição, anormalidade ou edema do nervo). Pode ser temporária ou definitiva.
Normalmente essa fraqueza volta após alguns meses, mas pode ser em casos muito raros, uma paralisia permanente devido à lesão do nervo durante a cirurgia. Está indicada nestes casos a exploração do nervo facial e realização de enxerto com nervos oriundos da perna ou do pescoço, a fim de restabelecer a função do nervo facial.
7. Perfuração timpânica residual ou recidivante: em parte dos casos poderá não ocorrer
a pega total do enxerto ou ele poderá necrosar (ser perdido) posteriormente, devido a disfunção tubária persistente ou alterações cicatriciais. Nestes casos, indica-se reintervenção cirúrgica para tentar fechar a perfuração residual.

D- CONCLUSÕES
Timpanoplastia é o nome de uma cirurgia que tem o objetivo de reparar a membrana timpânica perfurada e, se possível, restaurar a audição.

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5) MASTOIDECTOMIA

A- PRINCÍPIOS E INDICAÇÕES
As infecções crônicas da orelha (este é o termo que se usa atualmente para indicar o que se chamava de ouvido antigamente) podem ser divididas didaticamente em três grupos:
1- Otite Média Crônica Simples: este termo se aplica àqueles pacientes com perfuração na membrana timpânica, mas em que se consegue manter a orelha seca, isto é, sem infecção por um longo tempo ou a infecção é fácil de ser tratada com medicamentos;
2- Otite Média Crônica Supurativa: são aquelas orelhas que mesmo com medicamentos e cuidados não conseguem ficar sem infecção (supuração);
3- Otite Média Crônica Colesteatomatosa: onde já existe um colesteatoma na orelha, que é basicamente o crescimento de pele dentro da orelha, onde não deveria ter pele. O colesteatoma não permite uma orelha saudável e, com seu crescimento, outras estruturas próximas podem ser acometidas, como o labirinto (surdez, tontura e zumbido), o nervo facial (paralisia facial) e meningite ou abscessos cerebrais.
Quando temos as infecções 02 ou 03, temos que fazer uma cirurgia chamada mastoidectomia, que pode ser feita com ou sem reconstrução do mecanismo de audição, dependendo da extensão da doença e da presença do colesteatoma.
Para que você entenda melhor o que vai ser feito, faremos aqui uma pequena súmula de como é sua orelha e como ela funciona.
A orelha é dividida em orelha externa, orelha média e orelha interna.
A orelha externa corresponde à orelha, o canal auditivo externo e termina na membrana timpânica. A orelha média compreende a membrana timpânica, os ossinhos da orelha (martelo, bigorna e estribo) e uma parte óssea chamada mastóide (osso que podemos palpar atrás da orelha). A orelha interna corresponde ao labirinto posterior (responsável pelo equilíbrio) e à cóclea (responsável pela audição). Da cóclea sai o nervo auditivo que leva o som ao cérebro.
O som se espalha por uma vibração no ar. Esta vibração é captada pela membrana timpânica que também vibra como um tambor muito sensível. A vibração da membrana timpânica movimenta os ossinhos da orelha (martelo, bigorna e estribo) que estão articulados como um sistema de
“roldanas” transmitindo esta vibração à uma membrana que se encontra encostada no estribo e oclui a cóclea. A cóclea é cheia de um líquido e tem a forma de um caracol. Com a vibração do estribo que, conseqüentemente, faz vibrar a membrana da cóclea, este líquido se movimenta dentro da cóclea. Dentro do canal da cóclea existem células com cílios (pequenas extensões sobre a face superior destas células) que se movimentam conforme o líquido se movimenta. Estas células transformam em energia elétrica o som recebido e a transmite para o nervo auditivo que leva a informação sonora até o cérebro.

B- CIRURGIA
A cirurgia começa por uma incisão atrás da orelha por onde se expõe a orelha e a mastóide.
Utilizamos um microscópio cirúrgico e um micromotor com brocas para realizá-la. Com o micromotor limpamos toda doença existente na mastóide (osso atrás da orelha) e expomos a cavidade timpânica, local onde estão os ossinhos da orelha (martelo, bigorna e estribo).
Dependendo da doença, temos que limpar toda esta região também, retirando os ossinhos e tornando a orelha e a mastóide uma só cavidade. Isto deve ser feito em casos de colesteatoma ou infecção importante. Esta cirurgia se chama mastoidectomia radical. Nesta cirurgia temos que adaptar o conduto auditivo externo tornando-o maior. Isto se chama meatoplastia.
Outro tipo de mastoidectomia pode ser feita quando a doença não está tão evoluída.
Chama-se membrana timpânicamastoidectomia e é basicamente a mesma cirurgia, porém tenta-se manter o mecanismo de audição.

C- RISCOS E COMPLICAÇÕES
Em toda cirurgia existem riscos e complicações que são raras, mas podem acontecer e todos os pacientes devem ter conhecimento. Nesta cirurgia estamos explicando o que pode acontecer em alguns casos. Qualquer dúvida pergunte ao seu médico que ele lhe explicará com detalhes.
1. Infecção: podemos ter infecção na orelha operada (com drenagem de secreção, inchaço e dor) ou mesmo manter a mesma infecção de antes da cirurgia. Em raras ocasiões pode aparecer em decorrência de alterações cicatriciais. Esta infecção é tratada com medicamentos, mas outra cirurgia pode ser necessária em alguns casos.
2. Perda da audição: em qualquer cirurgia de orelha pode haver uma perda da audição da orelha operada A perda total da audição é uma complicação muito rara.
3. Zumbido: pode surgir ou piorar. Seu tratamento é algumas vezes difícil.
4. Tontura: este tipo de cirurgia muito raramente dá tontura. Se isto acontecer, geralmente persiste por apenas algumas semanas e é facilmente controlada com medicamentos.
Algumas vezes, é necessário a reintervenção cirúrgica para restabelecer o equilíbrio do paciente.
5. Distúrbio de paladar e boca seca: não é raro ocorrer. Surge devido à manipulação ou secção do nervo corda do tímpano. Em alguns casos, o paciente pode sentir um gosto metálico ou diferente na boca durante alguns meses, o qual cessa espontaneamente em algumas semanas.
6. Paresia ou Paralisia do Nervo Facial: outra complicação rara é a paresia ou paralisia do nervo facial, que acontece quando o nervo da facial é acometido durante a cirurgia (exposição, anormalidade ou edema do nervo). Pode ser temporária ou definitiva.
Normalmente essa fraqueza volta após alguns meses, mas pode ser, em casos muito raros, uma paralisia permanente devido à lesão do nervo durante a cirurgia. Está indicada nestes casos a exploração do nervo facial e realização de enxerto com nervos oriundos da perna ou do pescoço, a fim de restabelecer a função do nervo facial.
7. Hematoma: pode ocorrer necessitando de drenagem e curativos compressivos.
8. Fístula liquórica: poderá ocorrer em casos raros. Seu tratamento poderá ser clínico ou cirúrgico a depender do caso.
9. Complicações intracranianas: em casos raros, pode ocorrer meningite, abscessos cerebrais, além de outras complicações intracranianas. Em geral, são controladas com antibióticos e/ou cirurgia.

D- CONCLUSÕES
A mastoidectomia é uma cirurgia que visa erradicar a doença infecciosa da orelha, que não pode ser tratado apenas com medicamentos. Existem alguns tipos de mastoidectomias, que variam conforme a gravidade da doença.

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6) ESTAPEDECTOMIA

A- PRINCÍPIOS E INDICAÇÕES
A Otosclerose é uma doença da orelha que leva à uma perda de audição progressiva em uma ou ambas orelhas. Normalmente a perda auditiva ocorre por uma fixação de um dos ossinhos da orelha chamado de estribo, porém com o evoluir da doença esta pode atingir o labirinto e ocasionar uma perda de audição mais severa.
Existem dois tipos de tratamento para esta doença. Um é uma cirurgia chamada estapedectomia, que tem como objetivo substituir o estribo que está fixo por uma prótese de plástico ou metal que fará a função deste ossinho na transmissão do som. Outro tipo de tratamento é o uso de aparelho de audição convencional que também melhorará a audição do paciente.
Para que você entenda melhor o que vai ser feito, faremos aqui uma pequena súmula de como é sua orelha e como ela funciona.
A orelha é dividida em orelha externa, orelha média e orelha interna.
A orelha externa corresponde ao pavilhão auricular, o meato acústico externo e termina na membrana timpânica. A orelha média compreende a membrana timpânica, os ossinhos da orelha (martelo, bigorna e estribo) e uma parte óssea chamada mastóide (osso que podemos palpar atrás da orelha). A orelha interna corresponde ao labirinto posterior (responsável pelo equilíbrio) e à cóclea (responsável pela audição). Da cóclea sai o nervo auditivo que leva o som ao cérebro.
O som se espalha por uma vibração no ar. Esta vibração é captada pela membrana do tímpano que também vibra como um tambor muito sensível. A vibração da membrana timpânica movimenta os ossinhos da orelha (martelo, bigorna e estribo) que estão articulados como um sistema de
“roldanas” transmitindo esta vibração à uma membrana que se encontra encostada no estribo e oclui a cóclea. A cóclea é cheia de um líquido e tem a forma de um caracol. Com a vibração do estribo que, conseqüentemente, faz vibrar a membrana da cóclea, este líquido se movimenta dentro da cóclea. Dentro do canal da cóclea existem células com cílios que se movimentam conforme o líquido se movimenta. Estas células transformam em energia elétrica o som recebido e a transmite para o nervo auditivo que leva a informação sonora até o cérebro.

B- CIRURGIA
Esta cirurgia tem por objetivo substituir um pequeno osso da orelha (que se chama estribo) por uma prótese de plástico ou metal.
Na otosclerose (nome de sua doença), o estribo que normalmente se movimenta levando a onda sonora até a cóclea, que é o órgão nervoso da audição, está fixo e, portanto, não transmite bem o som. Por isto o substituímos por uma prótese que irá fazer sua função.
Utilizamos um microscópio durante a cirurgia e esta acontece através do meato acústico externo da orelha. Pode-se também ser feito um pequeno corte junto ao orifício do conduto auditivo externo.
A cirurgia pode ser feita com anestesia geral ou anestesia local e sedação.

C- RISCOS E COMPLICAÇÕES
Em toda cirurgia existem riscos e complicações que são raras, mas que podem acontecer e todos os pacientes devem ter conhecimento. Nesta cirurgia estamos explicando o que pode acontecer em alguns casos. Qualquer dúvida pergunte ao seu médico que ele lhe explicará com detalhes.
1. Tontura: tontura leve pode ocorrer nos primeiros dias da cirurgia, podendo permanecer por algumas semanas. Muito raramente temos tontura que persiste por muito tempo. Se isto acontecer existem medicamentos que utilizamos para controlá-la. Algumas vezes, é necessário a reintervenção cirúrgica para restabelecer o equilíbrio do paciente.
2. Infecção: em casos raros, podemos ter infecção na orelha operada (com drenagem de secreção, inchaço e dor). Em raras ocasiões, pode aparecer em decorrência de alterações cicatriciais.
3. Distúrbio de paladar e boca seca: não é raro ocorrer. Surge devido à manipulação ou secção do nervo corda do tímpano. Em alguns casos, o paciente pode sentir um gosto metálico ou diferente na boca durante alguns meses, o qual costuma cessar espontaneamente.
4. Perda da audição: em qualquer cirurgia de orelha pode haver uma perda da audição da orelha operada. A perda total da audição é uma complicação muito rara (menos de 2%). Em alguns casos pode não haver melhora da audição.
5. Zumbido: pode surgir ou piorar. Seu tratamento é algumas vezes difícil.
6. Perfuração no tímpano: é muito difícil que uma perfuração na membrana timpânica aconteça na cirurgia. Quando isto acontece normalmente o tímpano cicatriza sozinho ou posteriormente será necessária uma nova cirurgia para fechar a perfuração (timpanoplastia).
7. Paresia ou paralisia do nervo facial: outra complicação rara é a paresia ou paralisia do nervo facial, que acontece quando o nervo da facial é acometido durante a cirurgia (exposição, anormalidade ou edema do nervo). Pode ser temporária ou definitiva. Normalmente essa fraqueza volta após alguns meses, mas pode ser, em casos muito raros, uma paralisia permanente devido à lesão do nervo durante a cirurgia. Está indicada nestes casos a exploração do nervo facial e realização de enxerto com nervos oriundos da perna ou do pescoço, a fim de restabelecer a função do nervo facial.
8. Fístula liquórica: poderá ocorrer em casos raros. Seu tratamento poderá ser clínico ou cirúrgico a depender do caso.

D- CONCLUSÕES
A estapedectomia é uma alternativa de tratamento para uma doença da orelha que se chama otosclerose. Existem outros tratamentos, como o uso de aparelho de audição ou a simples observação em casos leves. Não existe nenhum medicamento eficiente atualmente.

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7) MICROCIRURGIA DE LARINGE

A- PRINCÍPIOS E INDICAÇÕES
A microcirurgia de laringe é indicada para remoção de pólipos, nódulos, cistos, hemangiomas, papilomas, tumores malignos precoces, biópsias e outras lesões de pregas vocais ou da laringe como um todo.
O acesso cirúrgico exige o uso de um laringoscópio de suspensão, que se apóia nos dentes (geralmente incisivos centrais) e sobre o tórax, e de microscópio.
Trata-se de uma cirurgia exploradora, ou seja, é impossível prever-se exatamente quais alterações serão encontradas nas pregas vocais. Portanto, muitas das decisões podem e devem ser tomadas durante a cirurgia, sem que seja possível solicitar o consentimento específico para proceder aos tratamentos necessários.
Após a cirurgia, o paciente deverá ficar em repouso vocal absoluto (sem falar) por no mínimo 05 dias.

B- CIRURGIA
A cirurgia é realizada com anestesia geral ou com sedação (nos casos de exames apenas). Em geral, os pacientes não permanecem internados após a cirurgia, podendo retornar para casa no mesmo dia.
Não há nenhuma incisão (corte) na face e/ou no pescoço, sendo a cirurgia realizada totalmente por via oral (por dentro da boca). Entretanto, em alguns casos, pode ser necessária a conversão para cirurgia externa convencional.
Para a realização de determinadas microcirurgias de laringe, é necessária a realização de traqueostomia prévia, a qual poderá ser de caráter temporário (maioria dos casos) ou permanente.
Em muitos casos a fonoterapia é indicada no período pré e pós-operatório.

C- RISCOS E COMPLICAÇÕES
1. Alteração da voz: a maioria destas cirurgias determina, após alguns dias, uma melhora da qualidade da voz. Entretanto, raramente, fatores não controlados, como a cicatrização do paciente, podem comprometer a qualidade final da voz de maneira variada. Nos casos de tumores benignos e malignos pode-se observar uma piora da voz, dependendo da localização e extensão da lesão.
2. Vômitos: podem ocorrer algumas vezes, no dia da cirurgia, sendo constituídos de sangue coagulado (escuro “pisado”).
3. Hemorragia (sangramento): é rara, podendo ocorrer nas primeiras horas após a cirurgia, sendo geralmente em pequeno volume e de resolução espontânea. Entretanto, raramente pode ocorrer em grande volume, podendo ser necessária reintervenção cirúrgica sob anestesia geral e transfusão sanguínea. Em casos extremos, pode ser necessária a ligadura de vasos do pescoço e/ou embolização. A morte por hemorragia é extremamente rara.
4. Dificuldade respiratória: pode ocorrer no pós-operatório imediato, em decorrência do edema da região operada ou associada à hemorragia e, em casos graves pode exigir a realização de traqueostomia.
5. Recidiva: são raras, mas podem ocorrer dependendo do tipo de lesão. Existem com maior freqüência nos nódulos vocais, cistos (principalmente os abertos), na papilomatose laríngea, nas estenoses laríngeas e nos tumores. A papilomatose laríngea pode levar a várias intervenções cirúrgicas devido a sua alta taxa de recidiva.
6. Febre e Dor: podem ocorrer, nos primeiros dias. A dor pode ser na faringe e refletindo na área da orelha.
7. Traumatismo dentário: nos casos em que exista uma projeção ou fragilidade maior dos dentes, com próteses, pinos, fraturas anteriores, etc., poderão acontecer amolecimento, fratura ou perda total de um ou mais elementos dentários.

D- CONCLUSÕES
A microcirurgia de laringe é a opção cirúrgica para exploração e tratamento de várias lesões de pregas vocais, bandas ventriculares e laringe como um todo.

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Pedro Luis Cóser, janeiro de 2011.
(texto adaptado dos termos de consentimento da FORL – São Paulo – BR)

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Pedro Luis Cóser, Janeiro de 2011